domingo, 24 de junho de 2012

[resenha] O fim da Eternidade -Isaac Asimov



Sinopse: Andrew Harlan é um Eterno: membro de uma organização que monitora e controla o Tempo. Um Técnico que lida diariamente com o destino de bilhões de pessoas no mundo inteiro: sua função é iniciar Mudanças de Realidade, ou seja, alterar o curso da História. Condicionado por um treinamento rigoroso e por uma rígida autodisciplina, Harlan aprendeu a deixar as emoções de lado na hora de fazer seu trabalho.
Tudo vai bem até o dia em que ele conhece a atraente Noÿs Lambent, uma mulher que abala suas estruturas e faz com que passe a rever seus conceitos, em nome de algo tão antigo quanto o próprio tempo: o amor. Agora ele terá de arriscar tudo - não apenas seu emprego, mas sua vida, a de Noÿs e até mesmo o curso da História.
Da extensa obra de Isaac Asimov, "O Fim da Eternidade" (publicado originalmente em 1955), junto com a série "Fundação e The Gods Themselves", está entre os melhores livros escritos pelo autor, e é considerada uma das mais bem-sucedidas histórias de viagem no tempo.


Deixe-me falar uma verdade sobre o Asimov: não existe meio termo! OU você adora ou você detesta! Seus livros são intrincados, complexos, muitas vezes cansativos.... mas no fim sempre acabam sendo sensacionais.

O fim da eternidade não é diferente: muitas vezes segui a leitura por pura força de vontade, porque a linguagem é cansativa, o cenario é viajante demais, e eu boiei muito, muito mesmo. Mas depois que você engrena na leitura (se vocÊ conseguir sobreviver as primeiras, sei lá, 30 - ou 100, rss - paginas...) passa a ver a historia incrivel que ele escreveu.

No inicio, parece que o argumento central seria a historia de amor entre Harlan e Noys, mas tudo isso é muito pequeno quando percebemos que na verdade estamos falando das escolhas que fazem a humanidade seguir seu curso.

Não vou dizer que este seja meu livro favorito, até pq eu amo os robos do Asimov, tanto em Eu, robo; quanto em O homem Bicentenario....


[resenha] Um conto de Natal - Charles Dickens

Sinopse: "Um Conto de Natal", do britânico Charles Dickens (1812-1870), está, certamente, entre as histórias mais difundidas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Scrooge, um rabugento homem de negócios de Londres, sovina e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Não deixa que ninguém rompa sua carapaça e preocupa-se apenas com seus lucros. No frio natalino, ele é visitado pelo fantasma de Marley, seu sócio, morto há algum tempo. Esta visita muda a sua vida.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes, televisionado, adaptado para o teatro, para crianças, transformado em desenho animado e até em histórias em quadrinhos. Até mesmo a figura de Scrooge teve descendentes, já que o nome original do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney, é Uncle Scrooge.


Esse livro estava na minha caixa de livros velhos... na verdade eu nem sei de onde ele veio... só que eu nunca tinha me interessado em le-lo. Pesquisando para o DL 2012, achei comentarios sobre este livro e pensei: "UAU! Eu tenho esse livro!!!" Corri lá na caixa, passei a mão nele e, entre muitos espirros (Livro velho, dentro da caixa a anos, empoeirado.... e eu alergica), li o livro inteiro em pouco menos de uma tarde....

Alias, a leitura é tão gostosa que vc nem vê que o tempo passou e a leitura chegou ao fim.

O livro conta a historia de Scrooge, um velho avarento, embora rico, e muito muito rabugento. Teoricamente a historia passasse na vespera de natal, de varias épocas diferentes. Isso pq em certa altura Scrooge recebe a visita dos Espiritos do Natal Passado, Presente e Futuro. Cada espirito leva-o em uma viagem onde ele vê o que fez, o que vem fazendo da sua vida e onde seu caminho o está levando...

Bem, a historia é uma lição de reflexão para todos. E, nessas horas eu fico pensando: como é que eu ainda não tinha lido antes???

Bem, o importante é que eu li agora. E, não vou usar o cliche "mudou a minha vida", mas me fez repensar alguns pontos importantes....

Linda historia, que deveria ser leitura obrigatoria em todas as escolas.


Curiosidade: andei lendo na internet que o Tio Patinhas seria a versão animada do Scrooge, assim como o Grinch a versão do cinema... Não concordo, pois em nenhum momento vi semelhanças nos jeitos dos 3 personagens!

[resenha] Linha do Tempo -


Sinopse: Michael Crichton traz agora uma aventura que combina a ciência do futuro - o campo emergente da tecnologia quântica - com as realidades complexas do passado medieval. Numa narrativa de tirar o fôlego , este livro leva o leitor a um reino de suspense e perigos inesperados, subvertendo nossas concepções básicas do que é possível. 






O tema do Desafio Literario 2012 no mês de junho foi viagem no tempo. Foi um tema que me trouxe muita dificuldade, pois eu achava que não tinha o menor conhecimento sobre o assunto. Daí passei na biblioteca e vi esse livro. Confesso que peguei apenas pela sinopse...
Quando comecei a ler a grande surpresa: sabe aquela sensação de deja-vú? Tipo, eu conheço essa historia??? Então, comecei a procurar na memoria e lembrei de um filme que eu vi lá nos idos de 2003... com o Paul Walker, o Gerald Butler... Filme de baixo orçamento mas otimo, embora tenha sido bastante adaptado do livro para as telinhas...
Mas eu estou divagando... vamos falar do livro.


Não conhecia o autor e confesso que fiquei encantada com o trabalho de pesquisa que ele claramente fez. Na minha opinião, um autor de ficção que se presta a realizar uma pesquisa bem feita sobre os fatos merece respeito já que, como ficção, ele poderia ter "pirado no cabeção" e escrito o que desse na telha. Mas ele procurou ser detalhista no aspecto histórico, o que garantiu um ar de "autenticidade" a obra.

Quem conhece meus textos sabe que eu não gosto de falar da historia propriamente dita, pois nunca sei quando estou entregando demais. Neste livro, acho que não tem muito o que esconder já que não há um grande misterio a ser revelado no final.

Final, diga-se de passagem, digno de nota. Ultimamente eu vinha reclamando muito dos livros que correm no final, ou que parece que o final foi escrito de qualquer jeito só pro autor terminar logo. Neste caso, a surpresa foi grata! Michael Crichton manteve a constância até a ultima pagina, com um final bem feito e elaborado até a ultima linha!

Não cheguei a me empolgar em ler a obra completa do autor. Mas este livro valeu a pena!